Alienação Parental encurta a vida da criança


Abuso na Infância reduz expectativa de vida

Por Bruna Cavalcanti - Revista ISTO É, 25/08/2010 (n° 2128)

Estudo feito pela Universidade de Ohio, nos EUA, constatou que crianças que sofrem, por parte dos pais ou de seus cuidadores, negligência ou abuso (físico, emocional ou sexual) podem ter menor expectativa de vida. Quando adultas, independentemente do gênero, da idade ou da massa corporal, apresentam encurtamento mais rápido do que o normal dos telômeros - extremidades dos cromossomos que "encolhem" com o passar dos anos. Apresentam também maiores níveis de marcadores inflamatórios no sangue. Assim, têm subtraídos da expectativa de vida cerca de 15 anos. O estudo foi apresentado na Convenção da Associação Americana de Psicologia.


06/03/2011

Como tudo começou...

Tentei por diversas vezes, já que as férias estavam se aproximando, combinar com o pai do meu filho como ficaria a divisão, ou seja, quem ficaria com a primeira semana das férias de julho...mas ele sempre dizia que me ligaria depois, que estava trabalhando, que a bateria do celular ia acabar...Porém eu em minha boa fé nada percebia.
Bem nos últimos dias ele me pedira para nosso filho ficar um dia a mais com ele porque o vô estava chegando de viagem, outro dia porque tinha uma festa de aniversário de um amiguinho... para ir ao circo, ou porque estava tomando antibióticos... Como meu filho voltava sempre pra casa, não via porque não deixar, mas em uma dessas trocas em que permiti que meu filho ficasse a mais com o pai, neste periodo em que antecederia as férias...ele não voltou!

O que aconteceu  a seguir gerou a minha inciativa de entrar com um processo para formalizar a guarda.

Dia de meu filho voltar pra casa, último dia de aula, incio das férias...estava preparando um almoçinho caprichado, o padrasto foi buscá-lo na escola...quando me liga do celular dizendo que meu filho não esta lá...pergunta na secretaria da escola onde é informado que meu filho havia saido com o pai.
Quando consegui falar com ele (o pai) fui informada que estavam a caminho, do Rio Grande do Sul, estado vizinho. E que as férias não seriam divididas, ou seja arbitráriamente ele ficaria os quinze dias direto com o pai e a avó.
Mas porque não fui informada antes? Por que meu filho não ficou comigo uns dias antes de ir viajar? Por que não pude nem ao menos me despedir? Por que não dividir igualmente as férias?
Bem, a primeira coisa que fiz foi consultar um advogado, que concordou comigo que uma busca  e apreensão seria traumático para meu filho, já que o pai dele (não sei por qual motivo, não estava mais disposto a conversar) então estava claro que ele não me entregaria nosso filho. Devo dizer que eu sabia mais ou menos onde ficava tal sitio, pois já havia estado lá uma vez, então existia a possibilidade de ir buscálo com um oficial de justiça daquela comarca...como me informou o advogado.
Era a primeira vez que isso acontecia e por isso não soube o que fazer, não pensei que aquele episodio se repetiria por diversas vezes...Fui orientada então a iniciar uma ação para formalizar a guarda, a não ser por uma homologação de alimentos, a guarda estava acordada verbalmente.
 
Por favor, sua opinião é muito importante pra mim, então lhe pergunto: Como voçê descreveria este fato, se possivel em uma palavra, em que meu filho foi levado, sem meu conhecimento, e consentimento para outro estado, para ficar quinze dias longe de mim? Vamos combinar que LIGAR  DA BR, QUASE CHEGANDO AO DESTINO NÃO VALE! 

Nenhum comentário: